Formador

Patrícia Cristina Cuco Sérgio

Destinatários

Professores do Grupo 110

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 110. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 110.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

O Decreto-Lei nº 55/2018 tem como desígnio a promoção da inclusão, do sucesso educativo e da qualidade das aprendizagens dos alunos, através de uma maior flexibilidade na gestão curricular e desenvolvimento da educação para a inclusão (EI) e para a cidadania. Desde a implementação do Decreto-Lei nº 55/2018, a formação tem-se centrado, maioritariamente, na capacitação dos docentes ao nível das práticas pedagógicas e gestão da sala de aula adequadas à gestão flexível do currículo. Importa, agora, centrar os processos de desenvolvimento profissional em outras áreas, que, em conjunto com a capacitação já implementada, permitirão a consolidação dos 3 objetivos enunciados (Inclusão, Sucesso e Qualidade das aprendizagens). Assim, o desenvolvimento de opções curriculares eficazes, inovadoras e promotoras de qualidade no processo educativo, numa perspetiva disciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar, beneficiará da atualização científica e didática dos docentes. Deste modo, procura-se desenvolver uma formação centrada na componente científica e didática dos temas/domínios específicos das Aprendizagens Essenciais (AE) da disciplina de Português Língua Não Materna (PLNM), em articulação com as áreas de competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA), concretizando-se o entendimento sobre a construção curricular em vigor.

Objetivos

Objetivo Geral Capacitar os professores do 1.o CEB para acolher e incluir alunos migrantes e refugiados (AMR), através de práticas pedagógicas centradas na diversidade linguística/cultural (DLC) e no ensino de PLNM, promovendo aprendizagens Objetivos a atingir:  Compreender os princípios fundamentais e a importância da EI e intercultural;  Conhecer o enquadramento legal e pedagógico, DL 54/2018 e DL55/2018 que orienta a inclusão de AMR;  Identificar os níveis de proficiência linguística em PLNM e utilizar estratégias adequadas à evolução dos AMR;  Conceber e implementar planos pedagógicos diferenciados para AMR, com base no seu perfil;  Desenvolver metodologias/projetos ativos transdisciplinares que promovam a educação holística e o envolvimento de todos os alunos;  Produzir recursos didáticos inclusivos adaptados à DLC dos AMR;  Promover articulação entre a comunidade educativa e entidades externas, no apoio à inclusão;  Refletir criticamente sobre as práticas educativas, promovendo a inovação no acolhimento e acompanhamento pedagógico de AMR.

Conteúdos

Módulo 1 – Inclusão e Interculturalidade na Escola: Princípios e Enquadramento Legal Carga horária: 4h presenciais + 4h trabalho autónomo Conteúdos:  Educação inclusiva e intercultural: conceitos fundamentais;  Quadro legal e normativo aplicável (DL n.o 54/2018, DL n.o 55/2018, Perfil dos Alunos);  Direitos das crianças migrantes e refugiadas: enquadramento nacional e internacional;  Experiências escolares de exclusão e inclusão: desafios e oportunidades. Módulo 2 – Ensino do Português Língua Não Materna: Níveis, Estratégias e Diferenciação Carga horária: 4h presenciais + 4h trabalho autónomo Conteúdos:  Níveis de proficiência linguística (Quadro Europeu Comum de Referência);  Orientações curriculares para o PLNM no 1.o Ciclo;  Avaliação diagnóstica e caracterização dos perfis linguísticos dos alunos;  Planeamento de atividades linguísticas diferenciadas e adaptadas ao nível de cada aluno;  Construção de planos pedagógicos individualizados para alunos recém-chegados. Módulo 3 – Metodologias Criativas e Lúdicas para a Diversidade Linguística e Cultural Carga horária: 4h presenciais + 4h trabalho autónomo Conteúdos:  Estratégias didáticas inovadoras centradas no aluno;  Utilização de jogos pedagógicos, dramatizações e storytelling na aprendizagem do PLNM;  Expressão artística e cultural como forma de inclusão (música, teatro, artes visuais);  Aprendizagem baseada em projetos (Project-Based Learning) e abordagem interdisciplinar;  Criação de materiais didáticos inclusivos e multilingues. Módulo 4 – Comunidade, Escola e Família: Parcerias para a Inclusão Carga horária: 3h presenciais + 3h trabalho autónomo Conteúdos:  A importância da articulação entre escola, família e comunidade para a inclusão;  O papel das famílias migrantes no processo educativo: comunicação e envolvimento;  Mediação intercultural e apoio externo (ONGs, mediadores, centros locais);  Exemplos de boas práticas e projetos colaborativos em contexto nacional. Módulo 5 – Estudo de Casos Reais e Planeamento de Intervenções Educativas Carga horária: 3h presenciais + 3h trabalho autónomo Conteúdos:  Análise de situações concretas de alunos migrantes e refugiados no 1.o CEB;  Identificação de obstáculos e fatores de sucesso na integração escolar;  Planeamento de respostas educativas integradas e diferenciadas;  Elaboração de propostas de intervenção contextualizadas e colaborativas. Módulo 6 – Desenvolvimento e Apresentação de Projeto Final Aplicado Carga horária: 7h presenciais + 7h trabalho autónomo Conteúdos:  Conceção de um projeto pedagógico com aplicação prática (plano de intervenção, projeto de sala, exposição multicultural, etc.);  Produção de recursos didáticos e/ou de sensibilização cultural;  Apresentação pública e reflexão crítica sobre os projetos desenvolvidos;  Avaliação formativa e autoavaliação do percurso formativo.

Metodologias

Presencial: ➢ Aulas Dinâmicas ➢ Oficinas Práticas ➢ Trabalho Colaborativo Módulo 5 – Estudo de Casos Reais e Planeamento de Intervenções Educativas Carga horária: 3h presenciais + 3h trabalho autónomo Conteúdos:  Análise de situações concretas de alunos migrantes e refugiados no 1.o CEB;  Identificação de obstáculos e fatores de sucesso na integração escolar;  Planeamento de respostas educativas integradas e diferenciadas;  Elaboração de propostas de intervenção contextualizadas e colaborativas. Módulo 6 – Desenvolvimento e Apresentação de Projeto Final Aplicado Carga horária: 7h presenciais + 7h trabalho autónomo Conteúdos:  Conceção de um projeto pedagógico com aplicação prática (plano de intervenção, projeto de sala, exposição multicultural, etc.);  Produção de recursos didáticos e/ou de sensibilização cultural;  Apresentação pública e reflexão crítica sobre os projetos desenvolvidos;  Avaliação formativa e autoavaliação do percurso formativo. 5➢ Análise e Resolução de Casos Práticos Trabalho Autónomo: ➢ Microlearning ➢ Atividades Interativas Participação em fóruns reflexivos; ➢ Desenvolvimento de Projetos Colaborativos Elaboração de planos de intervenção e materiais didáticos inclusivos; ➢ Observação e Investigação Pedagógica Recolha de dados, análise de práticas sobre os projetos de EI de AMR e ensino de PLNM.

Avaliação

A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.o 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a realização e discussão das tarefas propostas nas sessões, a elaboração e reflexão sobre tarefas concebidas e o trabalho final elaborado pelos formandos. A avaliação será contínua, privilegiando a reflexão e a inovação na prática pedagógica. No final da formação, os professores apresentarão um projeto prático, demonstrando a aplicação dos conhecimentos adquiridos na sua realidade escolar, bem como uma reflexão escrita individual sobre a formação e a sua participação na mesma, a identificação das aprendizagens realizadas e capacidades desenvolvidas.  Participação ativa nas sessões presenciais e online (30%).  Produção e partilha de materiais pedagógicos inovadores (30%).  Reflexão crítica sobre as práticas implementadas (20%).  Elaboração e apresentação de umplano de intervenção para o ensino de PLNM, incorporando as estratégias discutidas ao longo do curso – 20%.

Bibliografia

Viana Custódio, A., & Cabral, J. (2023). A inclusão escolar de crianças e adolescentes migrantes e na condição de refúgio, não-falantes do português: a barreira da linguagem e as demandas no processo de ensino-aprendizagem. Revista De Direitos E Garantias Fundamentais, 24(2), 235–274. https://doi.org/10.18759/rdgf.v24i2.2069Rosa Maria Faneca, Maria Helena Araújo e Sá & Sílvia Melo-Pfeifer (2016): Is there a place for heritage languages in the promotion of an intercultural and multilingual education in the Portuguese schools?, Language and Intercultural Communication, DOI: 10.1080/14708477.2015.1113751Currículo do Ensino Básico e do Ensino Secundário para a construção de Aprendizagens Essenciais baseadas no Perfil dos Alunos. Disponível em https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/ae_documento_e nquadrador.pdfDecreto-Lei n.o 55/2018, do Ministério da Educação (2018). Diário da República, I série – n.o 129. Disponível em https://files.dre.pt/1s/2018/07/12900/0291802928.pdfDGE (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa: Ministério da Educação/DGE. Aprendizagens Essenciais. Disponível em https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-0

Observações

Vagas - 15 (A distribuir pelos 7 Agrupamentos)

Cronograma

Formador

Mara Sofia Coelho Guerreiro

Destinatários

Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

O entendimento, cada vez mais consensual, de que as escolas são organizações e que o seu desenvolvimento está fortemente relacionado com os processos de gestão e de liderança internos e com o nível de participação dos vários protagonistas na sua dinâmica, reflecte-se no modo como se pensa os problemas de segurança e de clima de escola. Se, por um lado o ambiente social de certa escola está intimamente relacionado com as características da própria comunidade que a escola serve e do meio que a envolve, por outro lado a escola deve ser um factor importante de intervenção na comunidade envolvente, no sentido de propiciar o seu desenvolvimento. A desmotivação, a agressividade e a indisciplina não surgem sem razão. A escola terá de repensar o seu papel e mobilizar-se para desenvolver nos alunos competências, não só na esfera do “saber” e “saber fazer”, mas também na esfera do “saber ser”, i.e. desenvolver atitudes e competências sociais e de relacionamento inter-pessoal com base na assertividade. Pretende-se, ainda, contribuir para aprofundar os conhecimentos científico-pedagógicos sobre a temática, nomeadamente ao nível da gestão e mediação de conflitos, bem como da promoção de estratégias de prevenção primária, secundária e terciária na instituição em geral, bem como em contexto de sala de aula. Pretende-se, assim, contribuir para uma melhoria na segurança e no bem-estar de toda a comunidade educativa.

Objetivos

Com esta formação pretende-se contribuir para que os professores: - Reconheçam a importância do seu papel e o da escola na construção de um clima de segurança e de bem-estar. - Conheçam modelos de autoridade e de liderança, de mediação e de prevenção de conflitos. - Desenvolvam hábitos de análise e de reflexão fundamentada sobre as suas práticas. - Desenvolvam hábitos de reflexão partilhada e de cooperação. - Conheçam e partilhem entre si iniciativas que promovam um clima de segurança e de aprendizagem na escola. - Construam, implementem e avaliem projectos de intervenção pedagógica.

Conteúdos

– Dimensão teórico-prática 1- Autoridade, Liderança e Clima de Segurança (3 horas) .Apresentação/diagnóstico e Propostas de projecto 1.1. A Escola como espaço de conflitos 1.2.Conceitos de poder e de autoridade e liderança na escola 1.3.A autoridade e liderança do professor na aula 2 - Resolução e de mediação de conflitos (8 horas) 2.1. Estilos e gestão de conflitos 2.2. Estratégias de gestão para melhorar o clima de escola 2.2. Estratégias de mediação e de gestão de conflitos 3- Clima de escola e sua relação com o aproveitamento dos alunos (6 horas) 3.1. Manifestações de indisciplina e de violência na escola 3.2. As causas da indisciplina e da violência na escola 3.3. A prevenção da indisciplina e da violência 3.4. O clima das escolas “eficazes” 4 - Dinamização de trabalho ao nível de dinâmica de grupos, da simulação pedagógica e do psicodrama (4 horas) 5- Apresentação, discussão e avaliação dos projectos pedagógicos. (4 horas) II – Dimensão de trabalho autónomo Trabalho de projecto – concepção e implementação de actividades e de estratégias (25 horas)

Avaliação

Escala de Avaliação nos termos da Carta Circular - 3/2007, de setembro de 2007, do CCPFC e DGRHE. Processo de Formação (Participação nas sessões, realização de actividades/ tarefas) - 30 % Produto da formação (materiais produzidos, sua aplicação em situação de educação, na sala de mediação de conflitos e projecto apresentado) - 50 % Reflexão crítica individual (obrigatória) – 20%

Bibliografia

Cunha, P. & A. P. Monteiro (2018). Gestão de Conflitos na Escola. Edição PactorFerreira, A. & Castanheira, F. & Simões, I. (2019). Gestão de Conflitos em Sala de Aula Um livro de ideias para pôr em prática (2ª Edição) . Coisas de LerLeitão, S. & Cunha, P. (2016). Manual de Gestão Construtiva de Conflitos (3.ª Edição). Edições Universidade Fernando Pessoa

Observações

Vagas - 20 Vagas a distribuir pelos 7 agrupamentos.

Cronograma

Formador

Maria de Lurdes Pina da Silva Cristóvão

Destinatários

Professores do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

A implementação dos Cursos Profissionais do Ensino Secundário nas Escolas Públicas, o seu impacto crescente na procura formativa, muito além da oferta, a necessidade das Escolas Secundárias encontrarem respostas concretas para problemas novos para os quais não estavam inicialmente preparadas, levou a que, para além das propostas metodológicas que foram sendo desenvolvidas, novas lideranças intermédias tivessem surgido. O objetivo desta proposta é ir ao encontro de necessidades de formação para os diretores de curso dos cursos profissionais, de modo a que consigamos responder às questões colocadas e que o diretor de curso consiga ser o aglutinador de vontades e de competências reconhecidas, de modo a que o seu Curso seja valorizado, o trabalho dos alunos se torne profícuo e a relação com o mundo empresarial, académico e institucional seja bem sucedida.

Objetivos

Reflexão crítica e formativa sobre o papel do Diretor de Curso Profissional, sobre as suas competências e funções, procurando transformar as dificuldades e obstáculos deste cargo de liderança intermédia, num desafio aliciante, capaz de motivar o Diretor de Curso e, depois, colegas, alunos e a comunidade escolar em torno do Ensino Profissional, valorizando-o, valorizando alunos, desafiando a Escola a ver os seus Cursos Profissionais, não como “ensino” menor, mas como algo inovador e capaz de conferir competências profissionais e sociais ao serviço da Comunidade alargada.

Conteúdos

Abordagem teórica 1. O Diretor de Curso e as lideranças intermédias 2. O Diretor de Curso e a explicitação da coordenação do trabalho pedagógico 3. As competências e funções do Diretor de Curso Trabalhos de reflexão em grupo/pares/individuais • Como lideramos? • Como valorizamos? • Como organizamos? • Como concretizamos? Trabalho Autónomo – Construção de Materiais • Breve análise do modelo sistémico de organização das estruturas coordenadas pelo Diretor de Curso e/ou Coordenador na escola onde o formando leciona. • Atendendo às dimensões enquadradoras da multiplicidade de funções, contextos e dos atores que lidam com o EP, proposta de organização calendarizada enquadrando os diversos papéis e acções desempenhados pelos intervenientes. Partilha de experiências e materiais. Apresentação em plenário dos trabalhos realizados.

Metodologias

Presencial: A ação desenvolver-se-á com sessões práticas, em sala, construção de propostas e aplicação das mesmas, em testagem, em contexto de trabalho. Segue-se a aplicação e reflexão crítica sobre as mesmas. O trabalho em sala decorrerá com leitura e análise de documentos, análise colaborativa de situações concretas, análise e discussão de recursos vídeo, produção de propostas e análise crítica das mesmas. Após a testagem em contexto, serão devolvidas à sala de formação as análises sobre as mesmas, visando a reflexão e reformulação das mesmas. Todas as sessões acontecem com suporte científico, análise de textos de suporte, reflexão e discussão de propostas. A clarificação de conceitos-chave, que são estruturantes da transformação do paradigma educativo que se pretende implementar, será feita com apresentação dos mesmos e trabalho colaborativo, em pequenos grupos, seguida da discussão em plenário. Trabalho Autónomo: Atendendo às dimensões enquadradoras da multiplicidade de funções, contextos e dos atores que lidam com o EP, proposta de organização calendarizada enquadrando os diversos papéis e acções desempenhados pelos intervenientes. Testagem, em ambiente real de contexto de trabalho, dos roteiros didáticos construídos nas sessões em sala; Criação de ambientes de aprendizagem colaborativa e intradisciplinar; Construção de um portefólio individual de formando será um instrumento dinâmico e promotor da transformação de práticas; Trabalho prático em colaboração com o mundo do trabalho; Reflexão crítica sobre os documentos apresentados.

Avaliação

Critérios de avaliação: Participação na ação (contributos, assiduidade, pontualidade); Competências desenvolvidas (observação de práticas, portefólio de exercícios, plano de trabalho individual); Aplicação de competências ao contexto (plano de intervenção, avaliação de práticas e materiais de apoio). Classificação de cada formando por níveis de de acordo com o determinado no ECD e pelo CCPFC. A avaliação da componente não presencial (Trabalho Autónomo), será feita através de um relatório.

Bibliografia

ALARCÃO, I. (2009). Formação e supervisão de professores: uma nova abrangência. Conferência apresentada na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, em 3 de Maio de 2007 [Versão eletrónica]. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, n 3, pp. 119-128.ANQ - IESE. (2009). Avaliação Externa do Impacto da Expansão dos Cursos Profissionais no Sistema Nacional de Qualificações. 2009.SILVA, José Manuel (2010a). Líderes e lideranças em escolas portuguesas. Protagonistas, práticas e impactos. Coleção Desenvolvimento Profissional de Professores. Vila Nova de Gaia, fundação Manuel Leão.SILVA, José Manuel (2010b). Direcção, liderança e autonomia das escolas, comunicação no VI Simpósio sobre Organização e Gestão Escolar, A emergência do director da escola: questões politicas e organizacionaisTRINDADE, N. B. (2004). Práticas de formação no ensino profissional. Estudo de caso sobre opiniões e percepções dos formandos. Dissertação de Mestrado apresentada na Universidade da Beira Interior.

Observações

Vagas - 20

Cronograma

Formador

Alexandra Isabel da Rocha Pereira

Destinatários

Professores dos grupos de recrutamento 110 e 260

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos de recrutamento 110 e 260. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos de recrutamento 110 e 260.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

O Decreto-Lei n.º 55/2018 tem como desígnio a promoção da inclusão, do sucesso educativo e da qualidade das aprendizagens dos alunos, através de uma maior flexibilidade na gestão curricular e no desenvolvimento da educação para a cidadania. Desde a implementação do Decreto-Lei n.º 55/2018, a formação tem-se centrado, maioritariamente, na capacitação dos docentes ao nível das práticas pedagógicas e gestão da sala de aula adequadas à gestão flexível do currículo. Importa, agora, centrar os processos de desenvolvimento profissional em outras áreas, que, em conjunto com a capacitação já implementada, permitirão a consolidação dos 3 objetivos enunciados (Inclusão, Sucesso e Qualidade das aprendizagens). Assim, o desenvolvimento de opções curriculares eficazes, inovadoras e promotoras de qualidade no processo educativo, numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar, beneficiará da atualização científica e didática dos docentes. Deste modo, procura-se desenvolver uma formação centrada nas componentes científicas e didáticas dos temas/domínios específicos das Aprendizagens Essenciais (AE), da área curricular da Educação Física, no 1.ºCiclo do Ensino Básico (CEB), em articulação com as áreas de competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA), concretizando-se o entendimento sobre a construção curricular em vigor.

Objetivos

Promover a atualização científica e didática dos docentes em temas/domínios da(s) disciplina(s); Analisar as implicações práticas do PA no desenvolvimento curricular, bem como compreender a relação entre as AE e o PA; Promover a utilização e a partilha de recursos e materiais pedagógicos concebidos durante a oficina de formação que incentivem a utilização de estratégias ativas e inclusivas, em contexto de sala de aula; Promover estratégias de ensino cooperativo/colaborativo, com impacto no desenvolvimento das AE e na avaliação das aprendizagens; Analisar e refletir sobre a importância da coadjuvação enquanto processo colaborativo e de desenvolvimento de autonomia dos professores envolvidos.

Conteúdos

Módulo(M) 1 – Currículo: dos referenciais à gestão (2,5 h) Conceitos e perspetivas curriculares (articulação PA/AE/Inclusão/ENEC/ desenvolvimento de competências digitais dos alunos no processo de aprendizagem) O PA e as suas implicações práticas na gestão curricular (exploração do ponto 6 do PA); As AE e a sua articulação com as áreas de competências do PA (ações estratégicas das AE de cada disciplina). Ao longo do desenvolvimento dos módulos deve prever-se estratégias e atividades com vista ao recurso a ferramentas digitais por parte dos alunos. M 2 – Perícias e Manipulações (Bloco 1) e Deslocamentos e Equilíbrios (Bloco 2) (2,5 h - online) Análise, organização e planeamento curricular dos Blocos 1 e 2, numa perspetiva de sustentabilidade dos restantes Blocos a abordar no 1.º CEB. M 3 – Blocos 1 e 2 (2,5 h - presencial) Situações de aprendizagem para os diferentes conteúdos dos Blocos 1 e 2; Análise e reflexão sobre as técnicas e os instrumentos utilizados nos processos de apuramento das aprendizagens nos Blocos abordados. M 4 – Os Jogos (Bloco 4) (2,5 h - online) Análise, organização e planeamento curricular do Bloco 4, enquanto conteúdo lecionado ao longo do 1.º CEB. M 5 – Bloco 4 (2,5 h - presencial) Situações de aprendizagem para os diferentes conteúdos do Bloco 4, em função da organização do currículo (1.º e 2º Ano / 3.º e 4.º ano); Análise e reflexão sobre as técnicas e os instrumentos utilizados nos processos de apuramento das aprendizagens no Bloco abordado. M 6 – A Ginástica (Bloco 3) (2,5 h - online) Análise, organização e planeamento curricular do Bloco 3, enquanto conteúdo lecionado no 3.º e 4.º anos. M 7 – Bloco 3 (2,5 h - presencial) Situações de aprendizagem para os diferentes conteúdos do Bloco 3, em função da organização do currículo (3º Ano / 3.º e 4.º anos e 4.º ano); Análise e reflexão sobre as técnicas e os instrumentos utilizados nos processos de apuramento das aprendizagens no Bloco abordado. M 8 – As Atividades Rítmicas Expressivas (Bloco 6) (2,5 h - online) Análise, organização e planeamento curricular do Bloco 6, enquanto conteúdo lecionado ao longo do 1.º CEB. M 9 – Bloco 6 (2,5 h - presencial) Situações de aprendizagem para os diferentes conteúdos do Bloco 6, em função da organização do currículo (1.º e 2º Ano / 3.º e 4.º ano); Análise e reflexão sobre as técnicas e os instrumentos utilizados nos processos de apuramento das aprendizagens no Bloco abordado. M 10 – A Patinagem (Bloco 5) (2,5 h - online) Análise, organização e planeamento curricular do Bloco 5, enquanto conteúdo lecionado no 3.º e 4.º anos. M 11 – Bloco 5 (2,5 h - presencial) Situações de aprendizagem para os diferentes conteúdos do Bloco 5, em função da organização do currículo (3.º e 4.º anos e 4.º ano); Análise e reflexão sobre as técnicas e os instrumentos utilizados nos processos de apuramento das aprendizagens no Bloco abordado. Módulo Final (2,5 h) - Apresentação e discussão dos projetos desenvolvidos no âmbito da oficina.

Metodologias

Presencial: A oficina é constituída por 12 módulos (2 obrigatórios e 10 opcionais): Os módulos 1 e final – Obrigatórios e presenciais A seleção dos módulos opcionais deve respeitar as 15 horas de sessões presenciais. Os módulos opcionais (módulos 2 ao 11) são definidos tendo por referência temas/domínios sinalizados pelas escolas/formandos que irão participar na formação. Cada turma frequentará um conjunto de módulos que permita totalizar 25 horas de formação. Na última sessão presencial haverá a apresentação/partilha dos trabalhos e discussão dos resultados Presencial/b-learning: reflexão, análise e discussão com recurso a diferentes fontes, alternando trabalho em pequeno e grande grupo; elaboração de trabalhos (planificação/tarefa/atividade) Trabalho Autónomo: Trabalho Autónomo: será intercalado com as sessões presenciais e online; consolidação dos trabalhos (planificação/tarefa/atividade); aplicação prática em sala de aula dos trabalhos realizados; auscultação dos alunos em relação às atividades desenvolvidas.

Avaliação

A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a realização e discussão das tarefas propostas nas sessões, a elaboração e reflexão sobre tarefas concebidas e o trabalho final elaborado pelos formandos. O trabalho final deverá conter uma reflexão escrita individual sobre a formação e a sua participação na mesma, a identificação das aprendizagens realizadas e capacidades desenvolvidas, bem como, em anexo, duas planificações/tarefas/atividades no âmbito de cada um dos domínios/temas abordados.

Bibliografia

Decreto-Lei n.º 55/2018, do Ministério da Educação (2018). Diário da República, I série – n.º 129. https://files.dre.pt/1s/2018/07/12900/0291802928.pdfDGE. (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa: Ministério da Educação/DGE.CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO E DO ENSINO SECUNDÁRIO PARA A CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGENS ESSENCIAIS BASEADAS NO PERFIL DOS ALUNOS. Disponível em https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/ae_documento_enquadrador.pdfAprendizagens Essenciais. Disponível em https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-0Portal da Educação Física. Disponível em http://www.portaldaeducacaofisica.dge.mec.pt

Observações

Vagas - 15 (A distribuir pelos 07 Agrupamentos) Prioridade aos docentes em efetividades de funções no Grupo 110.

Cronograma

Formador

Lino Celso Ferreira Aguiar

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

O programa de digitalização para as Escolas, no âmbito do Plano de Ação para a Transição Digital, de 21 de abril de 2020 (RCM n.º 30/2020), prevê o desenvolvimento de um projeto-piloto na área dos Manuais Digitais, com início no ano letivo 2020/2021, e um possível alargamento a todas as escolas nos anos letivos seguintes. Neste contexto, a Direção-Geral da Educação considerou necessário o desenvolvimento de um programa de formação, onde se abordará modos de implementação de manuais digitais e de outros recursos digitais, fundamentalmente focados nas metodologias de ensino e numa pedagogia centrada nos alunos. Pretende-se que a integração dos manuais digitais e de outras ferramentas se efetue de modo a criar rotinas e procedimentos diários, para efetivar práticas de ensino e de aprendizagem centradas nos alunos. Esta capacitação não se deve focar exclusivamente no âmbito das competências digitais e na utilização de plataformas de recursos, mas essencialmente na área das metodologias, pedagogias e práticas inovadoras em sala de aula.

Objetivos

Reconhecer a pertinência da construção de um ecossistema digital de ensino e aprendizagem; Conhecer constrangimentos e potencialidades da utilização de manuais escolares digitais identificados em projetos anteriores; Motivar os professores para a integração de métodos, estratégias e recursos de aprendizagem ativa em sala de aula; Explorar princípios da avaliação pedagógica; Conhecer procedimentos a ter em conta quando se pretende organizar portefólios digitais na sala de aula; Refletir e discutir sobre potencialidades dos portefólios digitais em contexto escolar; Conceber e experimentar atividades de aprendizagem ativa com recurso a manuais digitais. Refletir sobre a aplicação destas práticas pedagógicas, centradas no aluno, em contexto escolar e analisar as suas potencialidades em função das aprendizagens realizadas pelos alunos. Contribuir para criar dinâmicas de trabalho colaborativo que favoreçam a reflexão e partilha de práticas pedagógicas centradas no aluno, com a integração dos manuais digitais.

Conteúdos

Os conteúdos da ação de formação encontram-se organizados da seguinte forma: Módulo 0 - Introdução (3h horas: 3P) Ecossistemas digitais de ensino e de aprendizagem. Manuais digitais na educação: constrangimentos e potencialidades em projetos anteriores. Módulo 1: Aprendizagem ativa (5 horas: 1,5S + 2A + 1,5S) Conceito de aprendizagem ativa. Exemplos de ambientes de aprendizagem centrados no aluno. Discussão e debate sobre as principais diferenças entre aprendizagem ativa e aprendizagem passiva. Principais benefícios da pedagogia de aprendizagem ativa. Métodos e estratégias de aprendizagem ativa. Desafios das abordagens de aprendizagem ativa e formas de os ultrapassar. Exemplos práticos de aprendizagem ativa. Módulo 2 - Avaliação para a melhoria das aprendizagens (2,5 horas: 1,5 S + 1 A) Princípios da avaliação pedagógica. Monitorização e acompanhamento das aprendizagens dos alunos. Exemplos de práticas de avaliação pedagógica. Módulo 3 - Portefólios digitais (5 horas: 1S + 2A + 2S) Conceito de portefólio digital. Potencialidades dos portefólios digitais em contexto escolar. Conceção e implementação de portefólios digitais. Avaliação de um portefólio digital. Módulo 4: Conceção e implementação de atividades de aprendizagem ativa (5 horas: 2S + 1A + 2S) Planificação de atividades de aprendizagem ativa com recurso a manuais digitais. Experimentação em contexto de uma atividade de aprendizagem ativa. Partilha e colaboração entre pares - resolução de problemas e redefinição de estratégias. Módulo 5: Apresentação e reflexão sobre a implementação (4,5 horas:1,5 S + 3P) Autorreflexão sobre o processo de implementação desenvolvido - guião de autorreflexão. Apresentação e reflexão crítica sobre a experiência realizada e resultados obtidos. Reflexão final sobre a ação de formação.

Avaliação

Os formandos serão classificados na escala de 1 a 10, conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, utilizando os parâmetros de avaliação estabelecidos pela DGE e respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua, com base em: 1) qualidade da participação e contributo para a dinâmica das sessões; 2) cumprimento dos prazos de realização das atividades de aprendizagem propostas; 3) qualidade da realização das tarefas propostas e reflexões efetuadas. A ponderação a aplicar na concretização da avaliação da formação é a seguinte: Participação/Contributos (40%) Trabalho de aplicação de conteúdos (60%)

Bibliografia

Alves, A. (2017). Trabalhar com portefólios escolares in Educação e Matemática, 143 julho/Agosto/Setembro 2017, p.12-16. APM.Coldwell, J., Craig, A. & Goold, A. (2011) Using eTechnologies for Active Learning. Interdisciplinary Journal of Information, Knowledge, and Management, 6, 95-106. Retirado de http://bit.ly/2jbIj33Eison, J. (2010). Using Active Learning Instructional Strategies to Create Excitement and Enhance Learning. Retirado de http://bit.ly/2kt2MNBFelder, R. M. & Brent, R. (2009) Active Learning: An Introduction. ASQ Higher Education Brief, 2(4). Retirado de http://bit.ly/2jbFA9TPrince, M. (2004). Does Active Learning Work? A Review of the Research. Journal of Engineering Education, 93(3), 223-231. Retirado de http://bit.ly/2jbNMXJ

Observações

Vagas - 15 (A distribuir pelos 07 Agrupamentos) São abertas 25 inscrições (candidaturas) para a partir das mesmas serem selecionados os formandos.

Cronograma

Formador

Maria de Lurdes Pina da Silva Cristóvão

Destinatários

Professores do Grupo 550

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 550. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 550.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

A escola, enquanto organização social, apresenta uma complexidade natural própria a que se juntam todas as valências de ordem educativa, curricular e pedagógica. Tanto no âmbito educativo como no organizacional as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm vindo a assumir um papel cada vez mais influente e imprescindível, sendo notória uma evolução permanente nos paradigmas relacionados com a sua utilização. Pretende-se, com este Círculo de Estudos promover o desenvolvimento curricular, a integração transdisciplinar das TIC, a elaboração de recursos educativos digitais , a reflexão sobre a potencialidade da utilização das TIC enquanto recurso educativo inovador, de forma a fomentar o desenvolvimento de mais e melhor ensino e aprendizagem.

Objetivos

- Promover uma aprendizagem com forte componente prática alicerçada nos interesses dos alunos e com potencial motivador, que garanta uma aprendizagem efetiva dos conceitos, incluindo os conceptualmente mais difíceis, - Desenvolver competências de professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa e que elabora no contexto dessa prática, - Incentivar a melhoria contínua das práticas profissionais, a inovação pedagógica e a atitude de autoaprendizagem. Alguns materiais didáticos que se espera que resultem da ação formativa incluem instrumentos de avaliação dos alunos, planificações de aulas e de trabalho dos alunos e professores conducentes a um maior sucesso escolar, guias de utilização dos recursos, guiões para a produção de material didático para ser usado pelos alunos na consolidação de conhecimentos.

Conteúdos

Algumas questões-chave a serem tidas em conta na intervenção formativa: - Como proporcionar aos alunos o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa dos conceitos do Programa de Informática? - Como se pode fomentar nos alunos uma maior vigilância sobre os princípios e conceitos que orientam a didática da disciplina? - Qual o seu papel e como se pode desenvolver competências procedimentais nos alunos? - Como se pode promover o envolvimento ativo dos alunos no processo de planificação das atividades extracurriculares? - De que forma e com que critérios se podem utilizar as novas tecnologias no ensino, nomeadamente aos recursos de edição e tratamento de vídeo? - Que tipologia de materiais de apoio ao ensino, como guiões de exploração ou protocolos interativos, poderão ser mais adequados? - Que estratégias de dinâmicas de grupo poderão ser mais eficazes na promoção das aprendizagens em contexto de trabalho prático? - Que técnicas de comunicação dos resultados do trabalho prático poderão ser mais eficazes nas aprendizagens? - Dos recursos materiais existentes no agrupamento de escolas quais são os mais adequados para a realização das atividades práticas obrigatórias e quais podem complementarmente auxiliar o professor no ensino dos conteúdos conceptuais do programa curricular? Como se pode otimizar esses recursos materiais existentes? - Como incentivar os alunos a serem proativos e a refletirem sobre aspetos ligados às metodologias inovadoras, como as TIC? - Com que metodologia, ferramentas e instrumentos se pode avaliar de forma mais eficaz as aprendizagens dos alunos? As respostas a estas questões devem ser debatidas e estudadas e, sempre que possível, enquadradas nas práticas dos professores participantes, a montante e a jusante, isto é, deverão ser trazidos para a formação os problemas, as dificuldades e os sucessos, devendo as reflexões e as propostas de solução serem refletidas nas aulas com os alunos, bem como a avaliação do impacto das mesmas.

Avaliação

Os formandos serão avaliados quantitativamente de 0 a 10 valores, de acordo com as normas em vigor. São tidos em consideração os seguintes elementos de avaliação: - Qualidade da participação nas sessões presenciais (25 %) - Participação e dinamização de plataformas de colaboração na Internet (25 %) - Produtos resultantes da formação (25 %) - Reflexão crítica individual (25 %)

Bibliografia

Costa, F. & Peralta, H. & Viseu, S. (2008). As TIC na Educação em Portugal - Concepções e Práticas. Porto, Porto Editora.Almeida, A. & Monteiro, A. & Moreira, J.A. (2012). Educação Online - Pedagogia e aprendizagem em plataformas digitais. Facto Editores.Cabrero (2007). Tecnologia Educativa. MC GRAW HILLSá, R. (2016). Tecnologias E Mídias Digitais Na Escola Contemporânea: Questões Teóricas E Práticas (eBook). Editora Appris

Observações

Vagas - 10 (Docentes do Grupo 550 do Agrupamento de Escolas Albufeira Poente)

Cronograma

Formador

Maria José Oliveira de Magalhães Raposo

Destinatários

Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

Com o intuito de articular a comunicação/procedimentos e informação entre os diversos agrupamentos associados ao CFAE, pretende-se com este Círculo de Estudos estabelecer uma rede de partilha entre os diversos elementos da seção de formação e monitorização participantes, bem como entre formadores e elementos das equipas diretivas. Será um momento de debate, reflexão, interacção e investigação sobre a formação contínua, as necessidades sentidas em cada realidade educativa e a importância da formação para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem-avaliação promovido em cada sala de aula. Face ao exposto, pretende-se com esta ação, destinada a equipas directivas, responsáveis do Plano de Formação dos Agrupamentos e/ou formadores, promover competências que lhes permitam transmitir e por em práticas instrumentos, conhecimentos, técnicas, guiões, actualizados e adequados a cada uma das realidades educativas em que se movimentam.

Objetivos

Identificar, analisar e reflectir sobre a Legislação em vigor relativa à Formação Contínua de Professores; Consciencializar para a importância de formação continua na mudança de práticas pedagógicas e de atitudes docentes em sala de aula; Refletir sobre a perspetiva formativa da avaliação do plano de formação e da formação continua frequentada pelos docentes do agrupamento como processo de melhoria de práticas pedagógicas de planeamento e avaliação, como suporte da intencionalidade educativa na gestão do currículo de cada disciplina.

Conteúdos

1. Quadro legal de suporte formação contínua de pessoal docente e não docente. 2. A importância da formação continua como motor para a mudança de metodologias e práticas de sala de aula. 3. Práticas de formação no CFAE e planos de formação dos agrupamentos associados. 4. Planear, analisar e avaliar a formação promovida. 5. Hipóteses de temas a abordar: - Funcionamento da Secção de Formação e Monitorização do CFAE - 3 horas; - A Avaliação de Alunos - 3 horas; - A Avaliação da formação - 3 horas: - Escola Inclusiva - 3 horas; - Transição Digital - 3 horas. - Educação artística - 3 horas.

Metodologias

Partilha de conhecimento das/os formandas/os sobre as temáticas em análise, promovendo a reflexão e melhoria das práticas. Sistematização das diversas práticas e experiências partilhadas, para que as mesmas sejam devidamente enquadradas pelas Cartas Circulares do CCPFC, DGE, DGAE e legislação em vigor. Consensualização, organização e formulação de propostas de roteiros / guiões para a avaliação da implementação da formação.

Avaliação

Participação nas sessões (dinâmica da participação e qualidade das intervenções) 25% Apresentação dos trabalhos desenvolvidos ao longo do curso – 25% Portefólio com a recolha dos trabalhos realizados ao longo da formação e complementado com um plano de ação e da sua avaliação – 35% Reflexão sobre a ação - 15%

Bibliografia

Legislação e normativos em vigor relativos à formação continua.Caetano, A. (Coord). (2007). Avaliação da Formação. Estudos em Organizações Portuguesas. Lisboa, Livros Horizonte.Campos, B. (2013) Políticas Docentes - Formação e Avaliação. Edição: Mais Leituras EditoraDocumentação do Projeto MAIA, da DGEDocumentação relativa ao Plano de Transição Digital

Formador

Carlos Alberto Soares Machado Nunes

Destinatários

Professores do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Professores do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

Com a crescente importância do desenvolvimento de capacidades dos alunos relativamente ao pensamento computacional e a iniciação à programação, torna-se crucial dotar os jovens de ferramentas que lhes permitam adquirir esses conhecimentos. Atualmente estes temas começam a ser trabalhados no 1º e 2º ciclo, pelo que é importante dar continuidade no 3º ciclo e no ensino secundário. Com a utilização em massa de smartphones e tablets, é da maior importância trabalhar na programação de aplicações (apps) para estes dispositivos. Tendo esta área um enorme potencial de empregabilidade num futuro próximo, há imensas atividades criativas e motivadores para os mais jovens, e os professores devem estar atentos e preparados para esses desafios para poderem acompanhar os seus alunos. Esta é uma ação de formação que responde às solicitações formativas dos diversos agrupamentos associados a este CFAE.

Objetivos

• Aprofundar conhecimentos em linguagens de programação visuais (associadas à criação de apps); • Conhecer diversas ferramentas que podem ser utilizadas para criar uma app; • Planear uma app móvel; • Preparar a interface gráfica de uma app; • Programar ações; • Utilizar as funcionalidades (sensores) de dispositivos móveis: • Publicar app.

Conteúdos

• Planeamento e prototipagem de uma app • Interface da ferramenta (App inventor, Kodular, Thunkable, MS PowerApps, etc.) • Componentes que podem ser utilizados • Organização dos componentes no ecr㠕 Programação de ações e eventos • Instalação/publicação da app

Metodologias

A ação de formação decorre durante trinta horas em sessões presenciais e à distância. Durante a ação serão praticadas as várias funcionalidades da ferramenta, realizando uma série de atividades pré-definidas, culminando com o planeamento e criação de uma app original. Do ponto de vista metodológico, este curso assume um carácter teórico/prático sendo o trabalho apoiado com as mais recentes tecnologias que, exploradas, visam a (re)construção de práticas curriculares no desempenho profissional do docente. Propiciará, portanto, um espaço de construção, de discussão, de reflexão e de troca de experiências no processo educativo. Estas sessões presenciais incidirão sobre a exploração das ferramentas e as não presenciais, na realização de atividades e projetos. No decorrer das mesmas, serão abertos espaços para análise dos conteúdos, incidindo, sobretudo, nas fases de construção/programação da app. Durante o processo será validado, passo a passo, a programação dos diversos componentes e será feita uma reflexão com vista às necessárias correções.

Avaliação

A avaliação dos formandos centra-se em duas dimensões. A primeira relaciona-se com o percurso e o trabalho dos formandos ao longo do curso de formação, sendo considerado o nível de participação nas sessões e a realização das atividades propostas. A segunda pressupõe a elaboração de um trabalho individual

Bibliografia

• F. Kamriani, K. Roy. App Inventor 2 Essentials. PACKT. 2016• Gerbelli, Valéria e Gerbelli, Nelson. Kodular Desenvolvimento Android• Wolber, David. Drag and Drop Code with Thunkable. 2022

Observações

Vagas - 15 (A distribuir pelos 07 Agrupamentos) Serão abertas 20 possibilidades de candidatura, para 15 vagas.

Cronograma