Em Rede construir uma Escola Inclusiva e Flexível turma nº 31-24/25
Apresentação
A Escola tem vindo a realizar um caminho de progressão na qualidade da Educação. Os recentes documentos orientadores e legislativos têm-se constituído como fortes alavancas para uma escola cada vez mais inclusiva, com respostas para todos. A partir deste sentir atual e deste conjunto de medidas educativas, pretende-se, com este curso, encontrar respostas para cada agrupamento/ escola. No âmbito do disposto no Despacho n.º 9726/2018, de 17 de outubro, e com o objetivo de apoiar as escolas na implementação das medidas de política educativa, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, o Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, bem como as diretrizes estabelecidas pelo Plano Aprender Mais Agora, este curso composto por um representante de Autonomia e Flexibilidade Curricular (AFC) do Centros de Formação de Associação de Escolas (CFAE), pretende oferecer um espaço de capacitação, partilha entre os AE, de acordo com as opções tomadas e a tomar relativas intervenções educativas. O curso proporcionará uma capacitação teórica e prática sobre escola inclusiva e metodologias de monitorização, com foco em estratégias eficazes para acompanhar o impacto das ações implementadas pelas escolas numa perspetiva mais macro e pelos docentes de uma forma mais incisiva na sala de aula. Ajustando as ações implementadas em tempo útil e a comunicar resultados de forma transparente, assim as ações irão assumir do ponto de vista metodológico com um carácter teórico-prático concretizando-se em regime de b-learning (na conjugação de sessões presenciais conjuntas e sessões não presenciais online síncronas e assíncronas.
Destinatários
Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
Objetivos
- Oferecer um espaço de capacitação, partilha e cooperação institucional entre os AE; - Conhecer as opções pedagógicas e organizacionais das escolas; - Apoiar no desenvolvimento e no impacto de opções organizacionais, curriculares e pedagógicas; - Desenvolver e mecanismos de monitorização e avaliação das ações implementadas pelas escolas, com foco no impacto das medidas sobre as aprendizagens e os resultados dos alunos; - Proporcionar capacitação teórica e prática atendendo à crescente diversidade provocada pelas alterações demográficas e aos alunos provenientes de contextos vulneráveis; - Incentivar o trabalho colaborativo que permita às escolas refletir entre pares e em rede, produzir pensamento e partilhar práticas para incrementar processos de melhoria nas Unidades Orgânicas; - Promover reflexão para análise de desafios e desenvolvimento conjunto de práticas de avaliação pedagógica eficazes; - Proceder à identificação de necessidades das escolas e dos docentes, nomeadamente, de formação, de acompanhamento individualizado e de esclarecimento de dúvidas, potenciando o trabalho de interação entre estes e a respetiva comunidade;
Conteúdos
- Documentos norteadores e legislativos, nomeadamente o DL n.º 54/2018 e 55/2018, PASEO, Aprendizagens Essenciais, de modo a operacionalizar práticas que promovam a inclusão e a equidade. - Abordagem multinível, no reforço da intervenção curricular das escolas e no caráter formativo da avaliação, de modo que todos os alunos consigam adquirir os conhecimentos e desenvolver as competências, atitudes e valores previstos no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória; - Autonomia curricular, possibilitando às escolas a identificação de opções curriculares eficazes, adequadas ao contexto, enquadradas no projeto educativo e noutros instrumentos estruturantes da escola; - Escola inclusiva, que promove a igualdade cuja diversidade, flexibilidade, inovação e personalização respondem à heterogeneidade dos alunos, eliminando obstáculos e estereótipos no acesso ao currículo e às aprendizagens, assente numa abordagem multinível, que integra medidas universais, seletivas e adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão - Professores enquanto agentes principais do desenvolvimento do currículo, com um papel fundamental na sua avaliação, na reflexão sobre as opções a tomar, na sua exequibilidade e adequação aos contextos de cada comunidade escolar; - Envolvimento dos alunos do processo de ensino aprendizagem e na vida da escola. - Envolvimento dos encarregados de educação na identificação das opções curriculares da escola; - Flexibilidade contextualizada na forma de organização dos alunos e do trabalho e na gestão do currículo, utilizando os métodos, as abordagens e os procedimentos que se revelem mais adequados para que todos os alunos alcancem o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória; - Avaliação das aprendizagens como parte integrante da gestão do currículo enquanto instrumento ao serviço do ensino e das aprendizagens e avaliação das ações implementadas pelas escolas, com foco no impacto das medidas sobre as aprendizagens e os resultados dos alunos. - Trabalho colaborativo e interdisciplinar no planeamento, na realização e na avaliação do ensino e das aprendizagens e de rede entre agrupamentos e comunidade.
Metodologias
A presente ação é dinamizada na modalidade de B-learning, com recurso a diversas ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona. A formação decorrerá de forma presencial e virtual organizado com os conteúdos de formação disponibilizados e onde decorrem interações múltiplas (síncronas e assíncronas) entre formador-formando e formando-formando. O contexto de formação visa estimular a criação de momentos de partilha e reflexão no âmbito das práticas de monitorização e avaliação das ações pedagógicas, organizacionais dos seus resultados. Os conteúdos serão abordados com enfoque na prática recorrendo a metodologias ativas e reflexivas; Partilha, reflexão, autocrítica e crítica construtiva em torno das experiências e das práticas, com ligação às políticas educativas de inclusão de modo a valorizar e divulgar práticas bem-sucedidas que sirvam de inspiração a outros, estimulando a inovação; Realização de sínteses sobre conteúdos ou práticas; Discussão conjunta numa perspetiva de coconstrução de conhecimento em que os docentes serão desafiados à revisão das suas práticas de acordo com os referenciais normativos.
Avaliação
Aplicação do determinado no regime Jurídico da Formação Contínua de professores, Decreto-lei nº 22/2014, de 11 de fevereiro, conjugado com o Despacho nº 4595/2015, de 6 de maio e com o Regulamento para Acreditação e Creditação de Ações de Formação Contínua. A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua. - Participação e empenho - 40 % - Realização de trabalhos / Tarefas - 40 % - Reflexão final Individual - 20 %
Bibliografia
Abrantes, P. (2021). Educação Inclusiva: Proposta de quadro analítico e aplicação ao caso português. Revista Portuguesa de Educação, 34(2), 2541. https://doi.org/10.21814/rpe.18677Decreto-Lei 54/2018, de 6 de Julho (Regime Jurídico da Educação Inclusiva)Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho da Presidência do Conselho de Ministros (2018). Diário da República n.º 129/2018 I8 DGE (2018), Para uma educação inclusiva: Manual de Apoio à Prática Disponível em https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EEspecial/manual_de_apoio_a_pratica.pdf Acesso 02/02/2022Cosme,Lima, L., Ferreira, D., & Cosme, A. (2022). Mudar a escola, mudar a avaliação: reflexões sobre o essencial da avaliação pedagógica. In G. Trindade (Ed.), Ensinar, Aprender & Avaliar (pp. 5-17). Nova Ágora CFAE.
Observações
Vagas - 15 (Quinze) Duas vagas por Agrupamento, nomes a validar pelo(a) Diretor(a) de Agrupamento.
Formador
Ana Paula Rodrigues Vieira
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 15-01-2025 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |
2 | 05-02-2025 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online assíncrona |
3 | 19-03-2025 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
4 | 30-04-2025 (Quarta-feira) | 17:30 - 21:00 | 3:30 | Online assíncrona |
5 | 14-05-2025 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
6 | 28-05-2025 (Quarta-feira) | 17:30 - 21:00 | 3:30 | Online assíncrona |
7 | 11-06-2025 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
8 | 30-06-2025 (Segunda-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |